Na contemporaneidade, a beleza vem sendo tratada como aparência, como valor ou fim em si mesmo. Transformada em artefato cultural e mercadoria, mobiliza um significativo mercado que a assume como produto e a oferece como promessa de felicidade. Esse mercado dita normas de beleza e prescreve comportamentos e identidades. No avesso desse arrojado projeto, toda uma história de exclusão é silenciada.
terça-feira, 20 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
O mercado da beleza, que inicialmente voltava-se prioritariamente às mulheres, nas últimas décadas tem buscado fidelidade no consumidor infantil. A criança, que em sua suposta pureza e plasticidade, historicamente fora convertida aos olhos adultos em símbolo de beleza, depende agora dos acessórios que o mercado lhe oferece para fazer por merecer tal atributo.
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